Obesidade Infantil: Qual a sua Origem e Como Tratar?

17/11/2022

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Obesidade Infantil: Qual a sua Origem e Como Tratar?

Será que você pode estar contribuindo com o agravamento e promoção da obesidade infantil?

O grande desafio da obesidade infantil hoje, está nos pontos cegos que construímos ao longo dos anos em torno do que nós adultos (pais, profissionais, sociedade) adotamos como práticas para lidar com a obesidade.

Será que se os métodos de hoje fossem realmente adequados, continuaríamos com a obesidade em pleno crescimento? Você já parou pra pensar nisso?

Na verdade, continuamos tentando implementar soluções rápidas e superficiais, ignorando os efeitos colaterais que essas estratégias vêm produzindo, como por exemplo, quando adotamos dietas restritivas e aumentamos atividade física, depositando expectativas associadas a força de vontade, com objetivo de reduzir peso.

Criamos pontos cegos em torno do que há por trás da construção de hábitos, especialmente no que diz respeito a necessidade de tempo e de envolvimento voluntário e colaborativo do indivíduo que procura por ajuda. Ignoramos as questões que definem a relação com a comida e com o comer (fome, apetite, saciedade, vontade, prazer). Ignoramos a pessoa que mora dentro do corpo gordo, (sua história, cultura, sensações, emoções, condições, ambientes, contextos).

As primeiras abordagens a serem adotadas na obesidade, é saber os motivos que levam a criança a comer e associá-los ao contexto alimentar que ela está inserida. Para que você faça essa leitura de forma precisa, eu disponibilizei um curso completo sobre o comportamento alimentar na infância e Como Ensinar a Criança a Comer. Lá nós te guiamos por todo o processo de identificar os desafios e aprender a solucioná-los de forma eficiente e sem traumas a criança.

Essas estratégias imediatistas e superficiais podem até funcionar por um curto espaço de tempo, mas o acúmulo de fracassos, de sofrimento, sentimento de culpa, inadequação e reganho de peso como efeitos colaterais, não podem mais ser ignorados.
Se adultos estão individual e coletivamente habituados a essas condutas descabidas, como podemos ser capazes de abordar adequadamente a obesidade infantil? Será que continuar focando apenas em “tratar a criança” basta?

Para saber mais sobre métodos comportamentais na alimentação infantil, acesse meu site.

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